quarta-feira, 26 de maio de 2010
as escritura de nitiren daishonin
AS ESCRITURAS DE NITIREN DAISHONIN
RESPOSTA AO LORDE MATSUNO
(Matsuno-dono Gohenji - Páginas 1381 a 1387)
VOLUME I
(TRECHOS DO GOSHO)
...
Em sua carta o senhor perguntou: "Desde o momento que abracei o Sutra de Lótus, tenho continuado a ler o Junyoze e o Jigague
e a recitar o Daimoku sem afastar-me da fé. Contudo, desejaria saber qual é a diferença entre os benefícios recebidos quando um sábio recita o Daimoku e quando nós o recitamos. " Não existe diferença nos benefícios do Daimoku. O ouro é o mesmo, seja nas mãos de um tolo ou de um sábio. Nem o fogo é diferente simplesmente porque é feito por por um tolo ou um sábio. Contudo, existirá uma diferença caso recite o Daimoku opondo-se ao espírito do Sutra de Lótus.
....
São quatorze as cauas do mal:
1) arrogância, 2) negligência, 3) julgamento egoístico, 4) julgamento superficial, 5) avareza, 6) recusa à compreensão, 7) descrença, 8) recusa a ouvir, 9) dúvida errônea, 10) calúnia, 11) desrespeito aos crentes, 12) ódio aos crentes, 13) desconfiança aos crentes, 14) inveja aos crentes.
Estas quatorze calúnias aplicam-se igualmente aos bonzos e aos leigos. Quão temível é o pecado de cometer qualquer uma destas calúnias.
No passado, o Bodhisattva Fukyo ensinou que todas as pessoas têm a natureza de Buda dentro de si e que abraçando o Sutra de Lótus todos podem alcançar o Estado de Buda. Acreditando que desprezar uma pessoa é desprezar o próprio Buda, ele curva-se diante de quaalquer pessoa com profunda reverência. Sentiu que mesmo os que não acreditavam no Sutra de Lótus poderiam vir a crer neste, e assim adorou-os pelo seu inerente Estado de Buda. Portanto, as pessoas que abraçam o Sutra de Lótus devem respeitar-se entre si muito mais, sejam bonzos ou leigos.
...
"Se uma pessoa vê os que abraçam este sutra e os injuria, seja verdade ou não, será castigada com lepra na presente era, sendo ou não verdade o que ele fala." Como está claro nestes ensinos, os crentes no Sutra de Lótus nunca devem se ofender estre si, porque todos os que têm fé no Sutra de Lótus são certamente Buda."
...
Não importa quão humilde possa ser a pessoa, se a sabedoria desta é um mínimo maior do que a sua, deve perguntar-lhe a respeito do significado e intenção do Sutra.
Não obstante, as pessoas desta era maléfica são tão arrogantes, preconceituosas e adeptas da fama e fortuna, que temem ser igualmente desprezadas se tornarem-se discípulas de uma pessoa humilde e procurarem aprender alguma coisa dela. Constantemenete imersas em tal atitude errônea, elas parecem estar destinadas aos maus caminhos.
...
Mesmo o ignorante pode obter benefícios servindo à pessoa que expõe o Sutra de Lótus. Não importando se é demônio ou animal, se ele proclama mesmo um só verso ou frase do Sutra de Lótus, o senhor deve respeitá-lo igualmente como se fosse o Buda.
...
Observando profundamente o mundo, Sessen Doji descobriu que nada é permanente, e tudo muda, e todo ser que vem à existência está infalivelmente destinado a morrer. A transitoriedade com que o orvalho desaparece ao sol, ou pelos relâmpagos, ou pelas chamas que sobem em fumaças, ou pelas frágeis folhas de tanchagem que se desintegram.
Ninguém fica mais desgostoso que pais idosos cujos filhos os precedem na morte. Vivendo em estado de impermanência e incerteza neste mundo de vaidade, as pessoas preocupam-se unicamente com suas riquezas durante esta vida. Do alvorecer ao escurecer eles concentram-se em atividades mundanas, mas jamais reverenciam o Buda e nem abraçam a fé na Lei. Ignorando a prática budista e faltando-lhes sabedoria, eles desperdiçam futilmente as suas vidas dia após dia.
...
"Existem muitos peixinhos, mas poucos sobrevivem até a maturiddae. São muitas as flores da mangueira, mas poucas tornam-se frutos. Semelhantemente, muitos procuram a iluminação em seus corações, mas somente uns poucos persistem na prática até chegarem ao objetivo final. A aspiração à iluminação nos mortais comuns é frequentemente perturbada pelas más influências, e facilmente abalada pelas circunstâncias.
...
"Tudo é mutável, nada é constante; assim é a lei do nascimento e da morte. Extinguindo os sofrimentos do nacimento e da morte, a pessoa entra no Nirvana. Essa é a verdadeira felicidade."
...
Não se deve apegar demasiadamente à sua vida. Mesmo que o deseje , não poderá ficar com ela para sempre. As pessoas podem viver muito tempo, mas raramente vão além dos cem anos.
...
Se o senhor fica entristecido neste mundo atormenetado, deverá recitar Nam-myoho-rengue-kyo, lembrando-se que os sofrimenrtos desta vida são tristes, mas que na próxima existência podem ser muito piores...
Continue sua prática inabalavelmente até o momento final de sua vida e, quando chegar o tempo observe!
...
FUNDO DE CENA
Esta longa carta foi endereçada a Matsuno Rokuro Zaemon, em resposta à sua pergunta sobre a prática do Sutra de Lótus. Nitiren Daishonin alertou sobre as quatorze calúnias e disse-lhe que não devia poupar sua vida pelo Sutra de Lótus. A carta está datada de 9 de dezembro de 1276.
...
Citando passagens importantes do Sutra, Daishonin explica dedicadamente a maneira como devemos praticar o Sutra de Lótus.
A advertência contra as quatorze calúnias e o ensino da prática sem egoísmo são os dois pilares deste escrito.
RESPOSTA AO LORDE MATSUNO
(Matsuno-dono Gohenji - Páginas 1381 a 1387)
VOLUME I
(TRECHOS DO GOSHO)
...
Em sua carta o senhor perguntou: "Desde o momento que abracei o Sutra de Lótus, tenho continuado a ler o Junyoze e o Jigague
e a recitar o Daimoku sem afastar-me da fé. Contudo, desejaria saber qual é a diferença entre os benefícios recebidos quando um sábio recita o Daimoku e quando nós o recitamos. " Não existe diferença nos benefícios do Daimoku. O ouro é o mesmo, seja nas mãos de um tolo ou de um sábio. Nem o fogo é diferente simplesmente porque é feito por por um tolo ou um sábio. Contudo, existirá uma diferença caso recite o Daimoku opondo-se ao espírito do Sutra de Lótus.
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São quatorze as cauas do mal:
1) arrogância, 2) negligência, 3) julgamento egoístico, 4) julgamento superficial, 5) avareza, 6) recusa à compreensão, 7) descrença, 8) recusa a ouvir, 9) dúvida errônea, 10) calúnia, 11) desrespeito aos crentes, 12) ódio aos crentes, 13) desconfiança aos crentes, 14) inveja aos crentes.
Estas quatorze calúnias aplicam-se igualmente aos bonzos e aos leigos. Quão temível é o pecado de cometer qualquer uma destas calúnias.
No passado, o Bodhisattva Fukyo ensinou que todas as pessoas têm a natureza de Buda dentro de si e que abraçando o Sutra de Lótus todos podem alcançar o Estado de Buda. Acreditando que desprezar uma pessoa é desprezar o próprio Buda, ele curva-se diante de quaalquer pessoa com profunda reverência. Sentiu que mesmo os que não acreditavam no Sutra de Lótus poderiam vir a crer neste, e assim adorou-os pelo seu inerente Estado de Buda. Portanto, as pessoas que abraçam o Sutra de Lótus devem respeitar-se entre si muito mais, sejam bonzos ou leigos.
...
"Se uma pessoa vê os que abraçam este sutra e os injuria, seja verdade ou não, será castigada com lepra na presente era, sendo ou não verdade o que ele fala." Como está claro nestes ensinos, os crentes no Sutra de Lótus nunca devem se ofender estre si, porque todos os que têm fé no Sutra de Lótus são certamente Buda."
...
Não importa quão humilde possa ser a pessoa, se a sabedoria desta é um mínimo maior do que a sua, deve perguntar-lhe a respeito do significado e intenção do Sutra.
Não obstante, as pessoas desta era maléfica são tão arrogantes, preconceituosas e adeptas da fama e fortuna, que temem ser igualmente desprezadas se tornarem-se discípulas de uma pessoa humilde e procurarem aprender alguma coisa dela. Constantemenete imersas em tal atitude errônea, elas parecem estar destinadas aos maus caminhos.
...
Mesmo o ignorante pode obter benefícios servindo à pessoa que expõe o Sutra de Lótus. Não importando se é demônio ou animal, se ele proclama mesmo um só verso ou frase do Sutra de Lótus, o senhor deve respeitá-lo igualmente como se fosse o Buda.
...
Observando profundamente o mundo, Sessen Doji descobriu que nada é permanente, e tudo muda, e todo ser que vem à existência está infalivelmente destinado a morrer. A transitoriedade com que o orvalho desaparece ao sol, ou pelos relâmpagos, ou pelas chamas que sobem em fumaças, ou pelas frágeis folhas de tanchagem que se desintegram.
Ninguém fica mais desgostoso que pais idosos cujos filhos os precedem na morte. Vivendo em estado de impermanência e incerteza neste mundo de vaidade, as pessoas preocupam-se unicamente com suas riquezas durante esta vida. Do alvorecer ao escurecer eles concentram-se em atividades mundanas, mas jamais reverenciam o Buda e nem abraçam a fé na Lei. Ignorando a prática budista e faltando-lhes sabedoria, eles desperdiçam futilmente as suas vidas dia após dia.
...
"Existem muitos peixinhos, mas poucos sobrevivem até a maturiddae. São muitas as flores da mangueira, mas poucas tornam-se frutos. Semelhantemente, muitos procuram a iluminação em seus corações, mas somente uns poucos persistem na prática até chegarem ao objetivo final. A aspiração à iluminação nos mortais comuns é frequentemente perturbada pelas más influências, e facilmente abalada pelas circunstâncias.
...
"Tudo é mutável, nada é constante; assim é a lei do nascimento e da morte. Extinguindo os sofrimentos do nacimento e da morte, a pessoa entra no Nirvana. Essa é a verdadeira felicidade."
...
Não se deve apegar demasiadamente à sua vida. Mesmo que o deseje , não poderá ficar com ela para sempre. As pessoas podem viver muito tempo, mas raramente vão além dos cem anos.
...
Se o senhor fica entristecido neste mundo atormenetado, deverá recitar Nam-myoho-rengue-kyo, lembrando-se que os sofrimenrtos desta vida são tristes, mas que na próxima existência podem ser muito piores...
Continue sua prática inabalavelmente até o momento final de sua vida e, quando chegar o tempo observe!
...
FUNDO DE CENA
Esta longa carta foi endereçada a Matsuno Rokuro Zaemon, em resposta à sua pergunta sobre a prática do Sutra de Lótus. Nitiren Daishonin alertou sobre as quatorze calúnias e disse-lhe que não devia poupar sua vida pelo Sutra de Lótus. A carta está datada de 9 de dezembro de 1276.
...
Citando passagens importantes do Sutra, Daishonin explica dedicadamente a maneira como devemos praticar o Sutra de Lótus.
A advertência contra as quatorze calúnias e o ensino da prática sem egoísmo são os dois pilares deste escrito.
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FICO FELIZ EM ESTAR APRENDENDO ATRAVÉS DA LEITURA
ResponderEliminarO SIGNIFICADO DO MEU SOFRIMENTO NESTE MUNDO, POR-ISSO PRATICO O BUDISMO DE NITIREN DAISHONIN, COM A CERTEZA DE NÃO PRATICAR MAIS CALUNIA CONTRA OUTRAS PESSOAS, PRINCIPALMENTE MEUS FAMILIARES
FAZER ESSE TIPO DE CAUSA NUNCA MAIS
São quatorze as cauas do mal:
1) arrogância, 2) negligência, 3) julgamento egoístico, 4) julgamento superficial, 5) avareza, 6) recusa à compreensão, 7) descrença, 8) recusa a ouvir, 9) dúvida errônea, 10) calúnia, 11) desrespeito aos crentes, 12) ódio aos crentes, 13) desconfiança aos crentes, 14) inveja aos crentes.
Estas quatorze calúnias aplicam-se igualmente aos bonzos e aos leigos. Quão temível é o pecado de cometer qualquer uma destas calúnias.