terça-feira, 29 de junho de 2010

verdadeiros amigos



AMIGOS VERDADEIROS
Os verdadeiros amigos
são a poesia da vida.
Eles enchem nossos dias de cores,
rimas, e nos seguram as mãos
quando caminhar parece difícil.
Um amigo é um bem tão precioso
que devemos guardá-lo no fundo do ♥
e mostrar ao mundo que riqueza
mesmo é ter um verdadeiro amigo.
Vc é um presente de Deus
para mim...!

A oração: Uma força real para a mudança


A oração: Uma força real para a mudança
Escrito por Matilda Buck, responsável da DF da SGI-USA
Publicado no World Tribune de 09 de Junho de 2000
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Uma mulher caminha ao longo da margem do rio, buscando a maneira de cruzar para a outra margem. Finalmente, vê alguém no lado oposto e grita, “Olá, como faço para chegar à outra margem?”.
A outra pessoa responde-lhe: “Mas, se você já está nela!”.
Perspectiva. A perspectiva em tudo, especialmente na vida, pode significar a diferença. De fato, uma mudança na perspectiva – especialmente para uma mais clara e elevada – é um dos grandes benefícios de nossa prática budista. Neste artigo, gostaria de tratar a perspectiva da ótica da oração. Além do mais, nossa prática implica orar com o melhor enfoque, duas vezes ao dia. Como podemos então fazer dessa oração uma força real de mudança em nossas vidas?

Eis aqui um teste de verdadeiro-falso.

“Quando oro perante o Gohonzon... “
• Sinto que há algo errado em mim
• Duvido que possa superar meus problemas
• Duvido que possa atingir minhas metas
• Sinto-me como uma vítima perante a vida
• Identifico-me com os mártires e os penitentes
• Sinto que não mereço orar pela minha própria felicidade
• Quero que o Gohonzon me recompense
• Creio que o Gohonzon está castigando-me
• Quero que o Gohonzon me salve

Se você respondeu afirmativamente a pelo menos uma das opções, primeiro não se sinta sozinho ou sozinha. Segundo, continue lendo.
O Budismo de Nitiren Daishonin capacita e potencia a cada pessoa para que manifeste sua Budicidade. Esta é uma postura consciente que devemos assumir enquanto oramos. Repita comigo:

“Na minha essência eu sou um Buda. Eu posso contatar este poder através de minha forte oração. Posso agir para conquistar meus desejos e posso fazer uma contribuição ao meu universo”.

Soa bem, mas para muitos de nós, esta é uma postura difícil de sustentar.
As atitudes auto-limitantes (“Há algo errado em mim, as coisas sempre me saem mal“) parecem freqüentemente naturais e reais, porém, a verdade – que SIM somos Budas – pode parecer artificial, pouco natural e inclusive prepotente e arrogante.
Assim é como nos sentimos, mesmo quando Nitiren Daishonin nos diz repetidamente em suas escrituras, que nossa verdadeira identidade é a Budicidade. Mesmo quando o Sutra de Lótus, que repetimos duas vezes diariamente, revela que todos têm uma identidade mais profunda da qual podemos realizar esta oração geradora de energia e sabedoria, fica ainda no plano da teoria para muitos de nós.

Para comemorar definitivamente a reunião da Divisão Feminina de Fevereiro de 2000, o Presidente Ikeda nos enviou uma linda mensagem na qual apontava precisamente este aspecto; pediu-nos que fossemos felizes baseando-nos na nossa forte e profunda oração.


Ele se referia à carta de Nitiren Daishonin, “A única frase essencial” (em português “Resposta a Myoho-ama“), na qual lee-se o seguinte:

“Mesmo quando não leia nem estude o Sutra, repetir somente o título (Myoho Rengue Kyo), é uma imensa fonte de boa sorte. O Sutra ensina que homens e mulheres, e todos aqueles que transitam nos âmbitos da animalidade e inferno – de fato, todos os seres dos dez mundos – podem obter a Budicidade em sua forma atual. Isto é uma maravilha incomparavelmente maior que o fogo produzido por uma pedra pega do fundo de um rio, ou a de uma lanterna iluminando uma caverna sumida na escuridão por cem, mil ou dez mil anos. Se até as coisas mais comuns do mundo são assim maravilhosas, então, quanto mais maravilhoso é o poder da Lei Mística.” (WND, pág. 923).

Na sua mensagem, o Presidente Ikeda se centra na frase sobre a lanterna que instantaneamente ilumina uma caverna sumida na escuridão até por dez mil anos. Ele escreveu o seguinte:
“No momento que nos sentamos frente ao Gohonzon e oferecemos as orações, o sol da Budicidade, o estado original de iluminação inerente em nossas vidas, manifesta-se, projetando ao exterior nossas brilhantes luzes“.

Mas, quantos sentamo-nos com esses sentimentos enquanto estamos orando perante o Gohonzon? Até faz alguns anos, eu não o fazia.
Não me mal-interpretem. Nas minhas duas primeiras décadas de prática, eu tinha passado de ser uma pessoa triste e confusa, para ser outra que podia sentir-se otimista a maior parte do tempo. Fui capaz de transformar certas situações difíceis e agradecia ter encontrado uma forma de viver nobre e plena de sentido.

Também aprendi como lidar melhor com a dor na minha vida. Tinha mantido essa dor numa caverna profunda e escura no fosso de minha vida, apartada de minha consciência. Mas podia senti-la a um nível muito profundo. Assim é como eu a tinha custodiado cuidadosamente toda minha vida, dando voltas ao seu redor para não ter que enfrentá-la. Converteu-se em uma pequena voz que me dizia que sempre viveria na dor, com restrição. Eu podia acumular uma quantidade enorme de causas positivas, além de seus efeitos respectivos; eu podia melhorar minha situação, crescer espiritualmente, mas aquela caverna obscura parecia permanecer intacta.

Só até que a lanterna – ou seja – o Nam-myoho-rengue-kyo, deixou exposta essa caverna e deu-me suficiente luz, para finalmente poder ver essa realidade. Não obstante, não foi um processo fácil.

“Me pergunto“ – dizia-me a mim mesma – (e “pergunto” foi realmente o começo do processo), “se eu realmente acredito que a essência de minha vida é Nam-myoho-rengue-kyo ou, pelo contrário, tenho esta aceitação profunda da dor, a crença de que nunca estarei sem ela?“

O que obtive como resposta foi um “choque”: “Você sempre tem vivido com esta dor”, disse minha pequena voz na caverna. “Não existe alternativa. Esta é a verdadeira realidade da tua vida”.
Outra voz se opôs dizendo: “Nitiren Daishonin diz que a realidade fundamental da tua vida é Nam-myoho-rengue-kyo – a Budicidade –“
EU POSSO SER REALMENTE FELIZ!”

Como podia eu merecer esse tipo de felicidade?. Pensei: “Bom, se sou um Buda, deveria ser feliz; mas, para ser honesta, não consigo imaginar-lo. Não soa bem isto de ser feliz”. O que podia fazer?

Decidi tentar uma nova perspectiva. Orar desde a perspectiva de um Buda. Por um momento o fingi. Continuava, repetindo-me: “Minha vida é Nam-myoho-rengue-kyo. Eu sou um Buda. Estou vivendo como um Bodhisattva da Terra; por tanto, posso extrair este poder e resolver meu problema. Não somente mereço ser feliz, devo converter-me numa pessoa feliz; assim é como demonstrarei a Grande Lei”.

Devido a que estava tentando orar desde uma perspectiva diferente, uma perspectiva positiva, comecei a ver as coisas de modo diferente. Pequenas mudanças, quase imperceptíveis, começaram a aparecer. Pensem na caverna: nada pode ser mais imutável que um lugar que tem estado na escuridão por 10.000 anos. Mas, mesmo uma minúscula luz, continuamente vertida sobre ela, tem um efeito imediato, por mais imperceptível que este seja.
A vida que necessita da escuridão absoluta não pode continuar: evoluciona ou desaparece. A vida que necessita de luz, começará a desenvolver-se. A ecologia da caverna não voltará a ser igual.

Isso foi o que aconteceu em minha própria vida desde que mantive fluindo essa luz de minha Budicidade, essa perspectiva consciente. Em um ano, tinha transformado um problema concreto que tinha estado comigo durante toda minha vida. O interior de minha caverna que nutria-se da escuridão, se encolheu; e o que necessitava de luz cresceu, prosperou, floresceu em uma inegável felicidade.

Teoricamente, tinha conhecido estes princípios por longo tempo, mas creio que a dúvida inconsciente de que eu pudesse mudar alguma vez essa parte de minha vida era tão forte que sufocava qualquer esperança de tentar. De modo que, freqüentemente orei como se o Gohonzon “lá fora” pudesse recompensar-me pelo meu bom comportamento, mas certamente eu não tinha o poder de mudar isto, era demasiado eterno e onipresente.
Mudar conscientemente a perspectiva na minha oração, colocando-me na perspectiva de que eu era um Buda e tinha o poder da Budicidade, ajudou-me a superar minha dúvida e a continuar até que vi a vitória.

No que diz respeito à oração, vencer as dúvidas é algo grandioso. Orar desde a perspectiva vencedora da Budicidade nos ajudará a sobrepor-nos à dúvida. O presidente Ikeda nos incentiva da seguinte maneira: “Existe algo inegável: o poder de acreditar, o poder do pensamento, movimentam a realidade na direção do que acreditamos e temos concebido. Se o Sr. realmente acredita que pode fazer algo, na verdade pode. Isto é um fato. Quando o Sr. pode visualizar claramente um resultado vitorioso, o grava em seu coração e está firmemente convencido de obtê-lo, seu cérebro fará todo o esforço para concretizar a imagem mental que o Sr. tem criado. E então, através dos esforços incessantes, essa vitória se tornará finalmente uma realidade”.

Para encerrar gostaria de compartilhar alguns pontos para desafiar a dúvida. No ano passado, no “World Tribune”, o editor chefe, Ted Morino, explicou que uma fé livre de dúvidas não é uma condição fixa e que não quer dizer uma fé que não questiona. De fato, os questionamentos são bons; nos conduzem a aprofundar na fé e a fortalecer nosso estado de vida. A medida que lutamos com a dúvida, construímos uma convicção própria e mais profunda.

Quando tomamos a decisão: “Vou olhar isto da perspectiva da Budicidade”, não só as portas dos meus próprios temores, ou do meu cinismo, ou do que seja, se abrem.
Ted descreve o processo de superar a dúvida e ganhar ambas, a confiança em si mesmo e uma prática mais forte, baseando-nos nas nove consciências:

• Primeiro, usando a sexta consciência, escolha orar com confiança no Gohonzon e na Budicidade inerente em nossas próprias vidas. Faça isto com o esforço de 100%. Isto é: oração mais ação, para vencer dia a dia. (Isto refere-se às primeiras seis das nove consciências: os cinco sentidos – visão, audição, olfato, paladar, tato – e o pensamento consciente)

• Segundo, persevere neste tipo de esforço. Desta maneira estamos incrementando a confiança em nós mesmos inconscientemente (a sétima consciência).

• Terceiro, enquanto continuamos neste sentido, desde a perspectiva do estado de Buda, “confiar em nós mesmos se converterá em nossa tendência”, escreve Ted Morino, “o que é chamado carma” (a oitava consciência).

• Quarto, a medida que praticamos o Budismo com sentimentos positivos, nossa alegria e autoconfiança aumentam, desfrutando verdadeiramente o fato de viver, experimentando a plenitude da Lei. Esta é a prova de que podemos fortalecer nossa Budicidade (a nona consciência). Nesta condição de vida, a autoconfiança – nossa confiança na Budicidade - é inamovível.

Como as duas pessoas que viam-se cara a cara das margens do rio, a felicidade é uma questão de perspectiva. Depende de onde escolhe você parar-se. Para alcançar nossa própria grande felicidade, para ter a benevolência e o vigor de servir à humanidade, necessitamos o poder da perspectiva da Budicidade.

Nós já estamos, todos, na outra margem.
Através de uma oração plena de poder poderemos começar a conhecer esta verdade.


Tradução: Ariel Ricci aricci@estadao.com.br
Revisão: Marly Contesini contesini@estadao.com.br

A manifestação da vida


A manifestação da vida


No mais profundo interior de todos os seres existe a primacial força que faz com que vivam. A mesma força suporta a matéria inorgânica no sistema de harmonias e ritmos da grande existência cósmica. No Budismo, essa força total é denominada por muitos nomes, porém o mais apropriado é Myoho, a Lei Mística. Essa é a energia de que precisa toda a vida, que cria e recria a existência, tanto a espiritual como a material.

Quando essa força se manifesta no mundo físico, aparece como um sistema de que governa o mundo inorgânico, que torna possível a composição química e que controla as pulsações do Universo. Em outras palavras, as leis da Física, da Química e da Astronomia são simplesmente particulares manifestações fenomenológicas da Lei Mística do cosmo. Da mesma forma, a força vital cria o mundo do espírito, cria a inteligência, dá força aos desejos e aos instintos e, assim, produz todas as variações da atividade mental e espiritual. É o que em outras religiões é chamado de Deus, mas diferente da Divindade Maior pelo fato de ser perfeitamente imanente no cosmo e na vida humana. Não é uma força fora do Universo. É o próprio cosmo. A verdadeira natureza do cosmo e da vida é a fusão das leis física e espiritual da vida. É o processo que cria a existência e a faz desdobrar-se infinitamente. (Vida - Um enigma, uma jóia preciosa - pág.28)

Sugiro que leiam várias vezes esse trecho e façam o Daimoku. Uma luz profunda emerge de nossa mente e percebemos que tudo à nossa volta corresponde a nós próprios. Não há, na essência, diferença alguma entre nós, todos os seres vivos e o ambiente. Apenas com base no princípio de Itinen-sanzen (Três mil mundos numa existência momentânea da vida) é possível perceber a clareza do conceito dos "Três princípios da individualização" (Sanseken), especialmente o primeiro deles, dos cinco componentes ou agregados – “Go-on seken” (forma, percepção, concepção, volição e consciência).


Somos parte integrante do Grande Universo que se resume no Myoho. Portanto, recitar o Nam-myoho-rengue-kyo, faz emergir o absoluto mundo do Estado de Buda, porque este é a vida do próprio Universo.

Ainda, a frase ensina-nos um conceito que, historicamente os seres humanos não conseguiram decifrar: a manifestação dos fenômenos. Os fenômenos naturais fizeram com que as pessoas das diversas civilizações percebessem uma "força maior" por detrás deles e, por desconhecimento, chamou os próprios fenômenos de "deuses". Isso deu origem ao conhecido conceito do politeísmo (muitos deuses). O "Deus" monoteísta (único Deus), cultivado por apenas três religiões do mundo (Cristianismo, Judaísmo e Islamismo), aproxima-se mais do conceito budista sobre a Lei Mística. O budismo não é teísta nem ateísta, portanto, não se aplicam também os conceitos monoteísta ou politeísta.

o nome "Catolicismo", criado no Século IV, por Constantino, tem sua origem da palavra grega "katholikós", que quer dizer "universal". É uma conjunção de "Kathos" que significa "juntos" e "Holikós" ou "holus" que quer dizer "todo" - ou "todo junto". A base conceitual é a mesma da Lei Mística, a própria vida do Universo.

A diferença é a Lei Mística que expressamos na recitação do Nam-myoho-rengue-kyo e a crença em algo ou alguém antropomórfico criado pela imaginação humana, como seu próprio criador.

Há uns dois meses atrás, tentei responder a uma questão sobre "qual seria a relação do budismo com termos como "advaitismo" e "momismo", já que não se aplicam o teísmo ou ateísmo?".

São termos não usuais no nosso dia a dia, e fazem parte da linguagem voltada mais ao esoterismo e utilizados por estudiosos sobre budismo e teologias.

"Advaitismo", dentro do "Monismo", é o conceito originado da teoria da criação sobre a vida e o universo, em que "criador" e "cria" são a mesma coisa. Ou seja, não há distinção, por exemplo entre Deus e o Homem.

Já "momismo" é a crença de um único criador ou Deus, ou ainda origem de tudo. Falar em "momismo budista" seria dizer "qual a concepção budista sobre a origem da vida?"

Como sabemos, pelos conceitos budistas, o universo e a vida não têm origem por serem eternos e infinitos. Portanto, na concepção budista, a vida sempre existiu e sempre existirá, como energia cósmica que se manifesta onde houver ambiente favorável.

Por isso, "O advaitismo budista não é a mesma coisa que o monismo", como teria dito um estudioso chamado Suzuki. Embora, do ponto de vista do budismo, a "Lei manifesta nas pessoas e estas são a própria Lei", não se aplica a teoria criacionista.

É comum dizermos também que "quando morremos, a vida deixa o nosso corpo". Analisando com mais profundidade, creio que não é bem assim. Se a vida é infinita e eterna, porque é a própria vida do Universo, é mais lógico dizer que "quando morremos, o corpo abandona a vida". Uma vez que o corpo é finito, ele é que deixa de existir e não a vida. Da mesma forma, "a vida, então, não se funde com a vida do universo - ela já é fundida com o próprio universo"! - coisas para se pensar...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

VOCÊ È DETERMINADO OU CISMADO !!!


Você é: determinado ou cismado
BS edição Nº 2038

A prática diante do Gohonzon clareia a mente, educa o itinen e ativa as funções protetoras do Universo. Já o cismado...

* nota da Redação: a origem do conceito budista de determinação é o termo japonês itinen. Para melhor compreensão e exposição do texto, optamos por grafar das duas formas.

O que é?
É o itinen de cada um que torna a vida do jeito que é.
Do ponto de vista do Budismo Nitiren, a determinação é o foco da sua mente neste momento. Não há pessoas “sem determinação”.
Existem indivíduos “determinados” a sofrer ou “determinados” a serem felizes. A questão é para onde o itinen está direcionado.
O objetivo do budismo é tornar seu itinen ideal, iluminado.

O determinado
A determinação ideal é aquela que vem de dentro, reluzente, autêntica. Você sente uma natural necessidade de algo vindo do seu eu.
E age na certeza de que aquilo já foi alcançado.
Uma convicção assim é baseada num estado iluminado a partir da fé no Gohonzon. Suas ações, após a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, estarão baseadas nessa certeza e cada ato contribui para aumentar a satisfação e a alegria por ver o externo modificar-se para melhor.

O cismado
Já o cismado, baseia-se em coisas externas.
Teima em conseguir algo por influência externa, para agradar os outros ou “mostrar” a alguém.
A determinação ideal gera satisfação plena, sabedoria e energia vital. A cisma traz ansiedade e sensação de vazio.
Por mais que consiga o desejado — o que é raro — não produz valor interior e corre o risco de gerar transtorno ao seu redor.

Para acertar sempre
Não importa qual sua necessidade pessoal, seu objetivo, tenha claro interiormente qual é o motivo, o “porquê”. Isso gera valor positivo, ou seja, o benefício.
Ore com a determinação de que a conquista lhe dará mais condições de se empenhar em prol do Kossen-rufu.

O cismado
Mesmo alguém apático ou triste, tem determinação.
Afinal, apesar da vida seguir um curso natural em direção a felicidade, ele está decidido ou “cismado” que não merece ser feliz e que seu problema não tem solução.
Sua determinação, focada na negatividade, encobre seu verdadeiro eu.
Ele está focado no problema. A infelicidade é uma determinação mal utilizada, desfocada, iludida. O cismado tem um objetivo, mas busca atingí-lo na mesma condição interior que é a causa da sua derrota. Ele não quer mudar e nem assumir a responsabilidade.
Tal atitude sempre o levará ao mesmo resultado, porque a pessoa não se preocupa em gerar a condição interna para mudar o externo.

Como vencer em tudo
A chave da vitória é direcionar seu itinen para a felicidade e não para o sofrimento.
Se deseja atingir a felicidade absoluta [Estado de Buda], acredite em si mesmo.
Fortaleça seu coração cultivando força e convicção interna, até que se torne inabalável diante de qualquer obstáculo. O coração ou a mente é o que determina a vitória ou a derrota em tudo.

O determinado
O determinado senta diante do Gohonzon com a certeza absoluta da vitória e transborda confiança, alegria.
Seu coração está livre e sua convicção é máxima. “Um coração libertado dos grilhões da ignorância é imenso como o céu, livre como uma águia planando nas alturas.” (Daisaku Ikeda, TC, edição no 490.).
É essa a condição que a pessoa deve sentir no momento em que determina.

Itinen ideal
O itinen ideal é um estado mental livre de preocupações, pois a pessoa passa a enxergar as coisas como elas realmente são. Ou seja, tudo é causa, motivo para a felicidade absoluta.

Mude o passado
O cismado vive a lamentar o passado e a temer o futuro. Ele nunca enxerga o potencial do presente como causa da iluminação. Mesmo orando ele agoniza, sua mente fica nublada e preocupada.
O presidente Ikeda explica: “Ficar limitados pelas causas do passado, reclamando de seus efeitos no presente, torna a vida infeliz. [...] Ao elevar nosso estado de vida no presente, as causas negativas que fizemos no passado são transformadas em positivas. Não há nenhuma necessidade de ficar prisioneiro do passado; de fato, podemos até mesmo mudar o passado.” (BS, edição no 2.011, 14 de novembro de 2009, pág. A3).

Cuidado com a covardia
O cismado tende a ser covarde e “a covardia nos fecha os olhos” [Ralph Waldo Emerson]. Por isso, o cismado esbarra no menor obstáculo como algo intransponível: “O medo nos impede de perceber a verdade, não nos deixa enxergar os fatos como realmente são. Faz com que uma dificuldade insignificante pareça um obstáculo enorme”. (Daisaku Ikeda, TC, edição 490). Nitiren vai mais fundo: “Tenha uma forte fé. Um covarde é incapaz de obter respostas de suas orações”. (WND-1, pág. 795).

No beco sem saída
O cismado roda, roda e está sempre num beco sem saída, preso às tendências cármicas. O determinado jamais é derrotado e vence as mais difíceis batalhas com sabedoria e alegria. “Seja qual for a circunstância, quando nos baseamos na Lei Mística, a Lei suprema do Universo, jamais nos veremos num beco sem saída.” (Ibidem).

Como orar para vencer
Quando alguém com itinen ideal ora Daimoku, ele o faz com alegria, na certeza da vitória. O cismado ora aguardando de maneira incerta que algo aconteça de algum lugar.
“A determinação de uma pessoa é extremamente sutil. São essas sutis diferenças no itinen que refletem no Universo para manifestar-se como resultados radicalmente diferentes.” (BS, edção no 1.231, 26 de junho de 1993, p. 3.)

Itinen correto é itinen iluminado
Vencer a escuridão fundamental é focar o itinen no Kossen-rufu. Este ato prova que estamos focando naquilo que é essencial e concreto.
Empenhar-se em prol do Kossen-rufu de acordo com a unicidade de mestre e discípulo faz manifestar o benefício supremo de vencer qualquer ilusão capaz de nublar o nosso itinen.

Eduque seu itinen
O Gohonzon existe para mudar o itinen. Uma oração baseada no itinen correto conduz à ações e resultados concretos.
A determinação ideal faz a pessoa assumir o controle sobre a vida. A vontade de agir cria a oportunidade mas a ilusão faz perder a consciência de que você é o personagem ativo da situação. “Tudo está ruim! Não é possível que sou o causador disso?!”, pensa o cismado.
O determinado tem a mente clara e naturalmente acha soluções criativas.
Por meio da prática diante do Gohonzon, o determinado educa seu itinen.

A estratégia para vencer
A melhor estratégia para a vitória absoluta é ter um itinen ideal.
Ou seja, essa é a “estratégia do Sutra de Lótus”. O presidente Ikeda resume: “A ‘estratégia do Sutra de Lótus’ corresponde à fé no Gohonzon; à fé que combate a ignorância e a ilusão, que transforma o carma negativo em positivo e que triunfa sem falta por meio da oração convicta, da sabedoria e da coragem ilimitadas — todas derivadas dessa oração.” (Ibidem).

Um exemplo interessante
Imagine a seguinte situação: uma pessoa deseja que sua família pratique o budismo. Se o desejo for verdadeiramente a felicidade da família, ela se empenhará em mudar, em tornar-se exemplo do que gostaria de ver nos demais.

Sua atitudes naturais não são uma estratégia qualquer e sim consequência da disposição de oferecer o melhor, de contribuir para a felicidade das pessoas, independentemente da religião que elas mantenham.
O compromisso é com a felicidade da sua família e não com a “religião” em si. Esta é a pessoa determinada! Com essa postura, naturalmente os membros da família passam a confiar e a acreditar na pessoa.
Lembre-se, “o propósito do advento do lorde Buda neste mundo estava em seu comportamento como ser humano.” (END, vol. 1, pág. 299.)

Já o cismado...
Por outro lado, se a preocupação for baseada no que os outros vão pensar pelo fato da família não praticar, a pessoa passa a cobrar, tentando empurrar a prática budista a todo custo e tornando-a a causa de brigas e discussões.
Não se nota o mínimo de disposição para ser um exemplo. Este é o cismado!

Outro exemplo interessante
Numa ocasião, para um homem cuja a esposa era contra a prática da fé, o presidente Toda disse:
“Você deve cumprir seus deveres como chefe da família. Não está ganhando dinheiro o suficiente. Um marido deve adorar a esposa e ter condições de comprar-lhe um vestido novo de vez em quando.
Esse problema é você quem tem de resolver. O problema não é sua esposa, mas você. Você é quem deve mudar em primeiro lugar. Deve se tornar um ser humano admirável. Como ela está contra sua prática, num certo sentido você se tornou dependente dela.

Depende de você criar um estado de vida de total liberdade...
Enquanto reclamar para ela, não estará praticando a fé corretamente. Quando demonstrar para sua esposa a mesma consideração que demonstra para o Buda, ela não terá nada do que reclamar.

Em geral, não há nenhuma razão para um marido reclamar da esposa. Mesmo porque ela não está recebendo nenhum salário de você!
E aposto que você nem mesmo compra roupas novas para ela! Portanto, em vez de ficar resmungando, deveria tratá-la com carinho. É aí que começa a fé.
Não suporto ouvir homens reclamando porque a esposa não pratica ou culpando-a por seus problemas quando eles mesmos não demonstram nenhum resultado de sua prática da fé.” (BS, edição nº 1.567, 12 de agosto de 2000, p. 3).

Itinen Sanzen
O itinen (determinação em um dado momento) faz surgir o sanzen (três mil mundos), tanto positivamente (o “determinado”) como negativamente (o “cismado”).
É por isso que o Gohonzon é considerado o itinen sanzen prático.

Conclusão
Imagine que você pudesse fotografar seu estado mental.
Esta fotografia, a imagem que você tem de si mesmo, é o que determina sua vida.
O estado de vida revelado nesta foto passa a ser o seu estado básico de vida.

O Gohonzon é considerado o itinen sanzen prático porque é uma especie de fotografia do estado de Buda.
Praticar diante do Gohonzon faz com que nossa vida copie aquela imagem do estado de Buda demonstrada no Gohonzon.
O estado ideal é quando oramos com sinceridade e o Gohonzon passa a ser o nosso coração.
A fotografia que irá nos guiar em tudo é o estado de Buda que passa a ser nosso estado básico de vida.

EXISTE OUTRO CAMINHO PARA A ILUMINAÇÃO !!!


Existe outro Caminho para a Iluminação?
Revista TC, Edição Nº 502


"Gostaria de saber se existem pessoas que atingiram o estado elevado de Buda sem a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo ou se o único caminho para atingir a iluminação é a recitação do Daimoku."


De certa forma, podemos dizer que existe sim essa possibilidade, porém são condições de vida bem específicas, pois vai de acordo com o que se entende por iluminação.

Há pessoas grandiosas na história da humanidade. O presidente Ikeda frequentemente cita muitas delas em suas orientações — Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Charles Chaplin, Helen Keller, Jesus Cristo, entre outras.

Essas pessoas tornaram-se grandiosas na história não porque tiveram uma vida perfeita, de benefícios ou riquezas. Muito pelo contrário, nenhuma delas teve uma vida fácil.
Foram privadas, perseguidas, atacadas e até mortas, justamente porque dedicaram a vida em prol de algo maior do que si mesma. Ou seja, encontraram um propósito elevado, que despertou nelas um forte senso de missão — ideal de paz, libertação de um país, liberdade de expressão, luta em defesa dos direitos humanos, combate à discriminação e à miséria.

Em suas orientações, o presidente Ikeda transmite a grandiosidade do budismo sempre com base nos escritos de Nitiren Daishonin, de uma forma atual, prática e acessível. Quando ele cita essas pessoas grandiosas, enaltece a força do ser humano dedicado a um propósito elevado de vida — o ideal do humanismo em prol de muitos outros individuos.

Essas personalidades na história são extraordinárias! Elas possuem de maneira inata, qualidades incomparáveis e um ímpeto corajoso, que as levam a avançar mesmo em meio a terríveis provações. Coragem, benevolência, senso de missão, integridade, comprometimento inabalável, visão, sabedoria, ilimitada esperança, são aspectos inatos dessas pessoas grandiosas.

Mas, e eu, que sou uma pessoa comum e que não nasci com nada de especial?
Por ser comum, não tenho direito de me tornar extraordinário?
Será que, devido ao meu carma de mortal comum formado desde infinitas existências, não tenho causas para esses feitos extraordinários?

Se assim fosse, somente pessoas especiais teriam direito à iluminação. De certa forma, pensar assim, pode ser até perigoso.
Pode-se chegar a justificar o porquê de alguns poucos especiais dominarem muitos outros comuns.

Uma verdade grandiosa tem de servir para toda a humanidade, ser universal a todos sem nenhuma distinção.

Budismo é humanismo, pois elucida a força do ser humano e a força da vida como um todo.

Nitiren Daishonin nos revelou o Nam-myoho-rengue-kyo e o Gohonzon justamente para nos despertar para esse supremo estado de vida do Buda inerente em cada um de nós.

Por pior que seja o meu carma, mesmo que eu não tenha causas para os feitos grandiosos como os destas personalidades, por abraçar o Gohonzon, abraço a causa original da iluminação de todos os budas e bodhisattvas das três existências e das dez direções.

É a causa original, a essência da iluminação de todos os budas. Enfim, por meio dessa causa maior, enxergo, desperto e comprovo a natureza de Buda inerente desde o tempo sem início.
Esta verdadeira causa torna-se minha própria vida mediante a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon.

O verdadeiro efeito dessa verdadeira causa é o estado de Buda dotado de todos estes aspectos extraordinários da vida humana. Qualquer carma pode ser transformado por meio do libertar deste poder de Buda inerente.

O presidente Ikeda orienta que esta é a era das pessoas comuns, a era do povo.
O ensino essencial do Sutra de Lótus de Sakyamuni é justamente o capítulo “Revelação da Vida Eterna do Buda”. Isso significa que, não importa o carma, por mais negativo que seja, o estado de Buda é inerente, sempre existiu na vida das pessoas.

A natureza de Buda não é algo a ser adquirido com o tempo ou com a prática, quando me tornar melhor ou especial. Não.
O potencial de Buda é eterno. Despertar para isso é atingir a iluminação.

Por abraçar o budismo, vejo com extrema clareza a grandiosidade da força humana. E, ao contrário de negar, com o budismo percebo a razão de existir e a força de outras religiões, quando inspiram ao ser humano evidenciar o humanismo e a grandiosidade da força de sua própria vida. Daí o respeito a todas as crenças, culturas e religiões.

Existem outros caminhos? Sim.
Mas, abraçar o Gohonzon, ter um mestre e o ideal grandioso do Kossen-rufu alicerçam a inabalável convicção como praticante budista de que este é o caminho direto e pleno para a condição de iluminação. Quando um caminho não é direto, podemos nos perder em direções que podem ser até contrárias.

Podemos dizer que a iluminação é a imensa alegria de consolidar o “grande eu”.
“Grande eu” significa “verdadeira autonomia” que possibilita fazer a vida agir sempre na relação de causa e efeito da iluminação, independentemente do que aconteça.
Na causa e efeito da iluminação, a causa original ou verdadeira causa é recitar o Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon com fé no potencial inato de Buda.

Efeito original ou verdadeiro efeito é a comprovação do estado de Buda.

A nossa vida frequentemente é controlada por causas e efeitos da infelicidade que nos arrastam para as causas e efeitos da impermanência.
É viver à mercê das circunstâncias, como um barquinho no meio da tempestade.
Contudo, a vida das pessoas que, por mais que enfrentem dificuldades e adversidades na vida cotidiana, conseguem superar a tudo com base na recitação do Daimoku, estará sempre fazendo a relação de causa e efeito da iluminação, embasada na Lei Mística.

O benefício fundamental da recitação do Daimoku é fazer com que a causa e o efeito da iluminação torne-se o centro das ações da vida.
Dessa forma, estabelece-se uma plena autonomia ou autodomínio da realidade ao invés de ser influenciado ou arrastado por ela, no ciclo do mau carma de pessoa comum.

Transformar os sofrimentos e inconstâncias de mortal comum, ou seja, os sofrimentos de causa e efeito da infelicidade em benefícios de causa e efeito da iluminação — é o caminho mais direto e pleno da prática budista.
Isso se estabelece na grande verdade de que a iluminação só pode ser encontrada na própria vida e nunca fora dela. Quando minha vida muda, o mundo muda.
A esse processo de profunda transformação chamamos de “revolução humana”.

Abraçar o budismo não é meramente escolher um caminho e descartar outros, estabelecer uma convicção, abandonando as demais.
Quando se abraça a Lei Mística, abraçamos tudo. Toda fé religiosa, todas as crenças, todas as culturas, todas as filosofias estão contidas na Lei Mística.

Por isso, não estou negando. Na verdade, não é escolher, e sim expandir a visão do mundo e da vida.
Por sermos budistas, compreendemos o ilimitado poder da vida humana, pois horizontes inteiros se abrem diante de nós.
Quando compreendemos isso, não somente com a lógica mas também com a vida, a esperança deixa de ser um sonho e torna-se uma convicção de vencer infalivelmente. Isso está de acordo com a máxima “quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta”.

A transformação do carma é possível justamente porque compreendemos que a iluminação não está fora de nós. Enfim, os horizontes se abrem, não quando se olha para fora, mas sim ao enxergar a si mesmo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

comemoração do dia da DF


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Título: Fundacao da Divisao Feminina (1951)

Data: Quinta-feira 10/6
Hora: 8:00 AM - 8:00 AM
Repetições: Este evento se repete anualmente.

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1. Divisão Feminina

São flores de lírios brancas e perfumadas que aqui se reuniram. São corações sublimes. Num elo de amizade.
Jossei Toda, segundo presidente da Soka Gakkai, dedicou este poema aos membros da DF no dia da fundação da Divisão, em 10 de junho de 1951. Naquela ocasião, ele reuniu 52 representantes e realizou a 1ª Conferência da Divisão Feminina. Ele também as enalteceu dizendo: "A mulher que abraça a Lei Mística deve estar convicta de que é digna do mais alto respeito." Desde então, a Divisão Feminina veio se expandindo no mundo inteiro e hoje pode ser considerada como uma importante organização de mulheres que atuam pela paz.
No Brasil, a história da Divisão Feminina teve início com a chegada dos primeiros grupos de imigrantes japoneses. Essas mulheres aqui se estabeleram com suas famílias em busca de trabalho e de melhores condições de vida.

A adaptação à vida na nova terra foi repleta de sofrimentos e dificuldades. Os imigrantes, membros da Soka Gakkai, iniciaram a propagação do Budismo de Nitiren Daishonin em solo brasileiro. Alguns deles já eram líderes na organização no Japão e aqui começaram a se reunir para recitar Daimoku e realizar reuniões de palestra.

Em sua primeira visita ao Brasil, em outubro de 1960, já empossado como terceiro presidente da Soka Gakkai, Daisaku Ikeda fundou o Distrito Brasil. As pessoas que participaram desse momento histórico eram recém-convertidas na prática budista. O sincero diálogo com o presidente Ikeda despertou nelas a missão de se empenharem como Bodhisattvas da Terra no Brasil. Face à dura realidade, as mulheres começaram a propagar o budismo na sociedade brasileira, iniciando com suas companheiras da colônia e vizinhas. As dificuldades que tinham para se expressar em português eram compensadas pela sua forte determinação e pela comprovação da grandiosidade do budismo em sua própria vida. Foi dessa forma que as primeiras brasileiras iniciaram a prática budista.

Em janeiro de 1965, Etsuko Saito, com 28 anos, foi nomeada como coordenadora da Divisão Feminina da América do Sul. Após algum tempo, fixou residência em São Paulo e se naturalizou brasileira, adotando o nome de Sílvia. Em 1966, vendo seu mestre ser perseguido em solo brasileiro, Sílvia determinou jamais ser derrotada e jurou transformar infalivelmente o Brasil em um "modelo do Kossen-rufu mundial", numa terra transbordante de felicidade. Sua paixão pelo Kossen-rufu e seu senso de missão associados à sua determinação de corresponder ao Mestre fizeram com que desafiasse as próprias circunstâncias e estruturasse a Divisão Feminina no Brasil. Por sua atuação é considerada como a "Mãe do Kossen-rufu da América do Sul".

Em 1984, Helena Taguchi assumiu a coordenação da DF da BSGI e deu continuidade à luta a fim para promover o desenvolvimento da Divisão com ênfase na criação de jovens valores humanos.




Divisão Feminina da BSGI

Fevereiro de 1993 – o presidente Ikeda visita O ano de 1993 ficou marcado eternamente na história da DF do Brasil. Por ocasião de sua quarta visita ao país o presidente Ikeda estabelece o "Dia da Divisão Feminina da BSGI" (27 de fevereiro).

Em 1994, a BSGI passou por uma grande reestruturação e Eduardo Taguchi assumiu como presidente. Na Divisão Feminina, Helena Taguchi é nomeada como coordenadora-geral e Marina Nakajima, coordenadora da Divisão Feminina. Seguindo os próprios passos de desenvolvimento da BSGI na sociedade brasileira, a Divisão Feminina renovou suas atividades com a formação de grupos e departamentos, como por exemplo o Comitê e a Aliança Feminina para a Paz, integrados respectivamente por ex-líderes da Divisão Feminina de Jovens da BSGI e por profissionais de diversas áreas. Promoveu também várias palestras e conferências, sendo que em uma delas contou-se com a presença da então primeira-dama Ruth Cardoso, que proferiu uma palestra no Auditório Presidente Ikeda.

Em 2000 uma nova mudança ocorre na estrutura da Divisão Feminina. Kiyoko Aguirre é nomeada como coordenadora e, pela primeira vez na história da BSGI, três mulheres fazem parte da presidência: Helena Taguchi como vice-presidente, Marina Nakajima e Dirce Ivamoto como vice-presidentes adjuntas.

Novas mudanças marcam o início de 2003. Jeni Ikeda é nomeada como coordenadora da Divisão Feminina da BSGI, iniciando uma nova etapa na história da DF.

Em sua mensagem de Ano-Novo, a coordenadora da Divisão Feminina da SGI, Eiko Akiyama, declarou: "Agora é nossa chance de desbravar o 'Século das Mulheres'! Conduzindo essa época, vamos nos empenhar em nossas atividades, expandindo nossa rede de justiça e felicidade, escrevendo uma história de triunfo." (Terceira Civilização, edição no 389, janeiro de 2001, pág. 13.) Cientes de seu importante papel no século XXI os membros da DF em cada canto do Brasil vêm se dedicando sempre embasadas na recitação do Daimoku com o sincero desejo de corresponder aos anseios do presidente Ikeda, que podem ser resumidos no seguinte trecho da Nova Revolução Humana: "A oração das mulheres e sua atuação arraigada na vida diária são a força motriz capaz de mudar as circunstâncias de uma época. A força das mulheres é como a força do solo. Quando o solo se move, tudo que existe sobre ele também se movimenta. Até mesmo a fortaleza do autoritarismo e a montanha que parecia inabalável ruirão. A força das mulheres é imensurável e não há nada que seja impossível para elas. Conto muito com a força da Divisão Feminina." (Brasil Seikyo, edição no 1.569, 26 de agosto de 2000, pág. 7.)pela quarta vez o Brasil.

Até a concretização desse grande sonho, os membros da Divisão Feminina vieram se dedicando incansalvelmente em todos os campos de atuação pela paz e prosperidade do seu país, tendo como base a recitação de um intenso e sincero Daimoku.

Todos esses esforços foram enaltecidos pelo presidente Ikeda, na ocasião de sua quarta visita ao país.

No magnífico Centro Cultural Campestre, as líderes da DF puderam desfrutar momentos inesquecíveis com o presidente Ikeda e, numa dessas ocasiões, de uma maneira informal solicitaram a ele que designasse um dia especial para a Divisão Feminina do Brasil, sugerindo uma data — 27 de fevereiro —, pois era o aniversário de sua esposa, Kaneko Ikeda.

Foi durante o jantar na Sala Hortências, onde se encontravam reunidas dezoito pessoas que o Mestre transmitiu a feliz notícia de que o Dia da DF da BSGI seria 27 de fevereiro, conforme era o desejo da Divisão.

No dia 5 de março, num jantar em comemoração da Convenção Sul-Americana, a data foi oficializada.

Dessa forma, a cada 27 de fevereiro, poderemos reconfirmar nossa decisão de sempre sermos merecedoras da confiança que o mestre deposita em cada uma de nós.

Um outro fato marcante dessa ocasião foi que em resposta a um oferecimento de um álbum confeccionado pelo Grupo Cosmos da DF, contendo 10 mil assinaturas, o Mestre homenageou todas as integrantes da Divisão com o seguinte poema:

São todas filhas do Buda, assim, todas são eternas “Rainhas da Felicidade”.


Principais Atividades Realizadas

• 27 de fevereiro:
* Convenção Sul-Americana — Prelúdio da 16a Convenção da SGI, sob a liderança do presidente Ikeda.
* Conferência Nipo-Sul-Americana realizada sob a liderança da coordenadora da Divisão Feminina da SGI, Eiko Akiyama. Esta conferência reuniu 26 líderes da DF de 9 países da América do Sul.
Durante sua estada no Brasil, o presidente Ikeda fundou os seguintes grupos:
* Grupo Renascença Soka (com 16 membros)
* Grupo Cosmos (plantio de flores)
* Grupo Taiyo (preparo de refeições)
Estes foram dias de intensa emoção, alegria e decisão que ficaram profundamente marcados na vida de cada membro da BSGI.